House of the Dragon T02
A casa da embromação
Spoilers Pesados
Segunda temporada de 8 episódios tem no elenco Emma D'Arcy (Rhaenyra Targaryen), Olivia Cooke (Alicent Hightower), Matt Smith (Daemon Targaryen), Steve Toussaint (Corlys Velaryon), Eve Best (Rhaenys Taragryen), Sonoya Mizuno (Mysaria), Fabien Frankel (Criston Cole), Matthew Needham (Larys Strong), Jefferson Hall (Tyland Lannister e Jason Lannister), Harry Collett (Jacaerys Velaryon), Tom Glynn-Carney (Aegon II Targaryen), Ewan Mitchell (Aemond Targaryen), Phia Saban (Helaena Targaryen), Bethany Antonia (Baela Targaryen), Phoebe Campbell (Rhaena Targaryen), Tom Bennett (Ulf), Kieran Bew (Hugh).
Fazendo parte do universo de Game of Thrones o que se esperaria de House of the Dragon seria muita conspiração e conflitos, muitos personagens, elementos sobrenaturais, sangue, sexo e, claro, dragões. E nesses pontos não há o que dizer, temos o que esperamos. Contudo, nesta temporada, o elemento que pode ser incluído nos anteriormente listados é a embromação. A Casa do Dragão poderia ter pelo menos três episódios a menos se fossem cortadas passagens que pouco ou nada acrescentaram à condução da narrativa. Outro ponto que mereceu destaque e que vai pegar em cheio ao público que leu a obra escrita de George R. R. Martin é que a adaptação se desvia um tanto do contexto original. É claro que algumas divergências não seriam inesperadas, afinal, a transposição do material escrito requereria adaptações para a mídia visual. O problema aqui é que essas adaptações ocorridas não são necessárias e não só descaracterizam o livro como também não acrescentam nada para a série.
House of the Dragon, nesta temporada, ativa o modo freio de mão acionado sem hesitação: Alicent e Rhaenyra ficam em um clima de evitar a guerra que elas mesmas tem um grau de responsabilidade considerável e que sabiam que seria inevitável caso nenhuma das duas cedesse com relação à sucessão do trono deixado por Viserys. É um chove não molha danado que chega a dar sono. Pior que isso é o arco de Daemon, ele deixa Rhaenyra para se estabelecer em Harrenhal e fica diversos episódios entre alucinações, visões e embates políticos que dão até mais sono do que a já citada sonífera dupla Alicent e Rhaenyra. O terceiro arco de pura enrolação é de Rhaena, correndo por um vazio sem fim em busca de um dragão para ela. Outros momentos podem ser listados, mas vale destacar que a temporada fecha com uma sequência "pastelão" protagonizada por Tyland Lannister ao tentar se aliar à Triarquia: e sinto muito dizer, se a ideia era dar um toque de humor ao final da temporada, ela falhou miseravelmente. E para não dizer que a temporada teve bons momentos cabe destacar a batalha de Rhaenys, Eamond e Aegon II e a escolha de um cavaleiro para o dragão Vermithor e, um tanto por acaso, para Silverwing.
No fim das contas esta segunda temporada é definida pelo episódio final (apressado) da temporada, finalmente são armados os preparativos da guerra entre verdes e pretos. De um lado Aegon e Aemond finalmente tem em sua frente um caminho traçado diante deles e Rhaenyra tem a superioridade bélica que tanto buscava, com mais dragões e um exército reunido por Daemon. O veredito é que esta temporada deve ser vista mais por ser uma ponte importante para a próxima do que por seus próprios méritos.
Fazendo parte do universo de Game of Thrones o que se esperaria de House of the Dragon seria muita conspiração e conflitos, muitos personagens, elementos sobrenaturais, sangue, sexo e, claro, dragões. E nesses pontos não há o que dizer, temos o que esperamos. Contudo, nesta temporada, o elemento que pode ser incluído nos anteriormente listados é a embromação. A Casa do Dragão poderia ter pelo menos três episódios a menos se fossem cortadas passagens que pouco ou nada acrescentaram à condução da narrativa. Outro ponto que mereceu destaque e que vai pegar em cheio ao público que leu a obra escrita de George R. R. Martin é que a adaptação se desvia um tanto do contexto original. É claro que algumas divergências não seriam inesperadas, afinal, a transposição do material escrito requereria adaptações para a mídia visual. O problema aqui é que essas adaptações ocorridas não são necessárias e não só descaracterizam o livro como também não acrescentam nada para a série.
House of the Dragon, nesta temporada, ativa o modo freio de mão acionado sem hesitação: Alicent e Rhaenyra ficam em um clima de evitar a guerra que elas mesmas tem um grau de responsabilidade considerável e que sabiam que seria inevitável caso nenhuma das duas cedesse com relação à sucessão do trono deixado por Viserys. É um chove não molha danado que chega a dar sono. Pior que isso é o arco de Daemon, ele deixa Rhaenyra para se estabelecer em Harrenhal e fica diversos episódios entre alucinações, visões e embates políticos que dão até mais sono do que a já citada sonífera dupla Alicent e Rhaenyra. O terceiro arco de pura enrolação é de Rhaena, correndo por um vazio sem fim em busca de um dragão para ela. Outros momentos podem ser listados, mas vale destacar que a temporada fecha com uma sequência "pastelão" protagonizada por Tyland Lannister ao tentar se aliar à Triarquia: e sinto muito dizer, se a ideia era dar um toque de humor ao final da temporada, ela falhou miseravelmente. E para não dizer que a temporada teve bons momentos cabe destacar a batalha de Rhaenys, Eamond e Aegon II e a escolha de um cavaleiro para o dragão Vermithor e, um tanto por acaso, para Silverwing.
No fim das contas esta segunda temporada é definida pelo episódio final (apressado) da temporada, finalmente são armados os preparativos da guerra entre verdes e pretos. De um lado Aegon e Aemond finalmente tem em sua frente um caminho traçado diante deles e Rhaenyra tem a superioridade bélica que tanto buscava, com mais dragões e um exército reunido por Daemon. O veredito é que esta temporada deve ser vista mais por ser uma ponte importante para a próxima do que por seus próprios méritos.
